segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Gestão lean enxuga a obra

O gerenciamento da produção de uma obra civil garante redução do custo, no número de trabalhadores, no retrabalho e no desperdícios de materiais, tudo com aumento no lucro. Este é o caso adotado na construção civil de Fortaleza com a implementação da filosofia Lean Construction pela construtora cearense C.Rolim.

A técnica foi desenvolvida a partir do relatório técnico Application of the New Production Philosophy in the Construction Industry (1992), elaborado pelo professor e pesquisador Lauri Koskela. Adaptando princípios e conceitos do Sistema Toyota de Produção para obras civis, o sistema proporciona a quebra de paradigmas de gestão e produção do setor.

Desde janeiro de 2004, Koskela lidera um grupo de pesquisa na Universidade de Salford, na Inglaterra, que desenvolve trabalhos teóricos baseados na filosofia Lean para gestão de produção e projetos.



Filosofia Lean Construction adotada pela C. Rolim
é exemplo único de gestão e produção enxuta no País
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Vantagens

A filosofia, que condena os desperdícios, busca agregar valor ao cliente e promove o fluxo contínuo de produção. Outros benefícios como redução de custos, simplificação das atividades e maior qualidade e flexibilidade na saída do produto são conquistados com aplicação das técnicas de gestão lean.

Segundo o presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará e sócio-diretor da C.Rolim Engenharia, Marcos Novaes, a filosofia de gestão preconiza, entre outros aspectos, a racionalização dos processos e redução de desperdícios na construção civil. E o exemplo mundial vem do Ceará.

O caso foi apresentado pelo engenheiro na universidade inglesa, relatando os avanços e conquistas de toda a América Latina nesta área.





Método inspirado no sistema Toyota reduz custo
da produção em 4% e eleva lucro em 20%


Resultados


De acordo com Novaes, os resultados obtidos durante os sete anos de implementação da Lean Construction pela C. Rolim Engenharia foram redução do custo direto de produção em 4% e um aumento de 20% no lucro; redução do efetivo da obra em 25%; redução de retrabalhos e desperdícios de materiais de construção; evolução tecnológica por meio de um intercâmbio contínuo e crescente com a academia/instituições de pesquisa e ensino; incremento da capacidade do sistema produtivo, além de aumento da transparência dos processos. (CC)

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